domingo, 17 de janeiro de 2010

Sei que é cedo



Sim é cedo, eu sei, mas haja inspiração, viu gente... To precisada de falar!

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Me lembro remotamente do assunto, era ano passado (2009) em uma das várias conversas agradáveis e filosóficas que tinha com um amigo distante. Naquele momento ele me questionava sobre minha solteirice.


Enchi o peito, mas enchi com toda convicção de quem teve um relacionamento fail, naturalmente, senão ainda estaria nele, porém extremamente útil pela experiência adquirida e lugares conhecidos para responder: "Não namoraria qualquer um. Tenho uma família, amigos (que talvez nesse sentido tenha maior relevância) que zelam por mim, que se preocupam com meu bem estar e que têm a consciência do que eu mereço e não apresentaria qualquer pessoa a eles!"


Muito ego? Sim! E graças à Deus! Ele me fez tanta falta naquele namoro de oito anos.


Sou mulher formada agora, isso inclui estilo, jeito, gostos, flexibilidade deles. Sei o que quero. Sei a pessoa que quero ao meu lado. Tenho princípios, resultantes de experiência, de ajuda procurada, de personalidade. Tenho muito respeito pelo próximo e tem gente que não entende como é isso. E o mais importante, sou feliz! Reparem, eu já sou feliz. Não deposito mais minha felicidade em ninguém. Como diz o post abaixo, não tenho tampa de panela, nem sou metade de laranja por que sou inteira.


Não foi fácil, mas eu consegui e quem passar pela peneira, preencher o check list e finalmente estiver comigo será feliz TAMBÉM.


Hoje, há alguém que diz 'por onde você andou esse tempo todo?', há alguém que me olha encantado, que canta no meu ouvido, que admira meus olhares, minhas caretas, reações e atitudes e se desdobra para permanecer o máximo de tempo possível ao meu lado.


É esse o amor que podemos escolher: sem sobressaltos, sem dor, sem tristeza, um amor leve, livre, solto, um amor que vem para ficar, para uma vida, para o tempo que durar…















P.s. Amada amiga desaventurada, obrigada pelo repertório por me ajudar com meu último parágrafo!

P.s.2. Em todo post eu resgato falas e momentos que ocorreram outrora, peço perdão por usar isso como ferramenta para iniciar minhas frases e descrever meus pensamentos, mas como disse no primeiro de todos eu reforço, é conforme meus casos em arquivo mental.



domingo, 10 de janeiro de 2010

A busca



"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.

Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.



Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.

Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.



Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava.

Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.



Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.

Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.



Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.

Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes e que podemos tentar outras alternativas.



Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém. "







Com toda licença, querido respectivo da desaventurada postei seu texto. #prontopostei!



Foi mais forte do que eu. Isso é a suma da vida, das relações. É a teoria estimada por todos os pacientes de terapia.



Como é bom conhecer pessoas, ampliar relações, estabelecer trocas, crescer, desenvolver...



E lá continuamos nós, eterna busca, a interior.